domingo, 21 de julho de 2013

Distâncias Culturais

Distâncias Culturais (2005)

Transformação, transmutante
é este tempo,
estágio errante
que vai dentro de mim...
é constante
a mente e mente
constantemente até o fim.
De constância,
estagnou há muito,
de mudar, transformou
velada
e latente, inerte intuito,
mudou tudo
sem esquecer de nada.
Pausas há,
em que a pensar me ponho,
preferia, então, em sonho
resolver as causas.
Olhos secos
em turbilhões de imagens,
sensações e medos,
que transpõe, viagens
da alma
se consomem nos segredos...
e sem retorno,
inutilmente agem!
Voltar.
A cada instante
eu penso,
obsessão mutante,
a nota entona
e assim,
do imenso ponto,
a contar, a imensidão
que me aprisiona.