“A arte é, na experiência, produto
de interação entre os seres humanos e seu meio ambiente.” John Dewey.
Em 2011, li este livro e agora
divido parte dessa experiência.
De acordo com análise feita pelo
autor, eu pude sentir, em seus relatos, a
decodificação do processo criativo em todas as artes, traduzindo a fundo
sensações inconscientes e na maioria das vezes, despercebidas pelo próprio
artista. Análise essa, tão verdadeira, que me levou a conjecturar que, John
Dewey tenha em sua vida, produzido alguma forma de arte, por descrever com
tanta sensibilidade.
Ele relata com tal intimidade e
precisão, como ocorre esse processo criativo, que pude identificar muitas
vezes, as quais não tinha me dado conta, nos momentos em que estou trabalhando.
Faz um paralelo muito interessante do
diálogo da obra com o observador, que ao completar de certa forma, a obra em
questão, nesse ato de contemplação, da experiência ocorrida de forma tão
singular em cada pessoa e em cada momento, que me permitiu deduzir o porque, de
muitas obras de arte depois de séculos transcorridos, serem descobertas (arte
africana, arte oriental, arte indígena...) e terem uma repercussão mundial
significativa na época, em decorrência do momento cronológico e emocional da
sociedade.
Pude concluir, ao ler esse
maravilhoso livro, que a obra de arte é parte de todo arquétipo humano, (indo um
pouco além, diria, divagando: e animal), desde criação, alimentada na evolução
e subjetiva a cada momento; não se produz arte, sozinho; é uma somatória social
e vivenciada. A obra de arte, por esse motivo tem em seus aspectos criativos, o
DNA da vida do artista e em proporção, é o DNA da humanidade.
John Dewey, doutor em filosofia, filosofo, educador, cientista político e social norte americano, nasceu em 1859, nos EUA e é considerado o expoente máximo da escola progressiva norte americana.
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